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sábado, 17 de março de 2012

Diário de um bêbado ferrado: O que que a baiana tem


Sábado de carnaval e eu como bom folião para não dizer chapado, estou em ritmo de samba, e tão cedo não quero saber mais de marchinha na minha vida mano. Cai em uma cilada das bravas ontem em um baile ao ritmo dos meus avós.
Imagina cheguei a pensar que tinha tirado a sorte grande, mas grande mesmo foi...
Depois de algumas latinhas, e muitos copos eu estava chamando até urubu de meu louro, era o único entre os amigos que só tinha chutado na trave. Entretanto sabe aqueles momentos que você acredita em amor a primeira vista. Meu neste caso eu pagava a prazo se fosse o caso.
No meio da multidão surgiu uma sereia, ou seria a própria Afrodite em carne e osso. Na verdade ela surgiu mesmo foi atrás de mim, pedindo licença para passar, mas de uma forma bem sutil. Ela segurou na minha cintura e disse:
- O malandro solitário pode-me da passagem.
Quando me virei, São Jorge o que era aquela mulher? Vou tentar descrever o impossível para você acreditar em mim: morena clarinha, cabelos negros jogado sobre os ombros escondendo com seu comprimento, os seios fartos que buscava se esconder em um decote super sensual, olhos verdes e lábios finos. Vestia-se como baiana ou sei lá Carmem Miranda. Era essa que usava a quitanda na cabeça eu acho!
Eu olhei naqueles olhos e aproveitei o refrão da marchinha que rolava e disse:
- Mamãe, Mamãe eu quero. Já imaginando que a cantada barata não fosse colar naquele avião, mas fui surpreendido com a seguinte frase:
- Tem certeza mesmo que quer?
Ah! Pensei São Jorge, é hoje que eu descubro o que é viajar de primeira classe. Nunca, nunca mesmo na minha vida tinha visto uma mulher bonita facinho, mas como é carnaval tudo é possível.
Aproximei dela e logo disse:
- Para começar quero minha língua encontrando a sua, e a abracei por trás.
- Você é bem objetivo para não dizer tarado.
- Não sou tarado apenas quero experimentar o gosto de sua pêra? Foi ai que ela se virou olhou nos meus olhos passou as mãos no meu peito.
- Ah será que você vai gostar mesmo?
Ah! Meu você nem imagina a cena parecia introdução de filme pornô.
- Estou doidinho para ver o que a baiana tem?
Ela sorrindo me disse: - Tem tudo que você procura e mais um pouco!
Neste momento senti meu corpo sendo puxado para direção oposta, era um brother me arrastando. Eu dei um empurrão nele e revoltado afirmei:
- Que palhaçada é essa meu! Não viu que eu estava no clima com a mina?
- Você esta muito bêbado mesmo cara, vai brigar com seu brother por causada daquilo?
- Ah você então vai ficar bravinho porque eu peguei a princesa e você o dragão!
- Cara faz o seguinte vai lá, mas antes de passar mais vergonha seja você mesmo e avança o sinal depois a gente conversa.
- Olha a do cara achando que vou levar um tapão da mina como sempre levo.
- Ok! Você quem sabe!
Quando voltei perguntei para mina que do nada tinha arrumado um pirulito e o lambia de uma maneira que minha imaginação foi longe.
- Onde tínhamos parado? Tornei a abraçá-la de costa.
- Você queria saber o que a baiana tem!
Eu deslizei a mão no corpo dela e perguntei: Posso?
Depois de uma reboladinha, me perguntou: Não vai se arrepender?
- Ah só me arrependo do que não faço? Deslizei a mão um pouco mais e minha reação foi espontânea. Dei um empurrão na mina, ou melhor, no cara. Meu a baiana era um baiano que mancada.
O traveco ainda teve a cara de pau de me chamar de grosso, posso com isso. É carnaval, mas me senti no circo com a cara pintada de palhaço. Depois dessa nunca mais quero saber o que a baiana tem ou de marcinha.

Só Chorando mesmo.. Mais uma vez levei a pior!

terça-feira, 6 de março de 2012

Diário de um bêbado ferrado: A Raimunda, a Vagabunda e o Dragão


 Bêbado não sente ressaca moral, ele afirma que foi abduzido por um avião ou um canhão não identificado.
Imagina nem sei que dia é hoje, mas me recordo que ontem eu quase bati um bolão no pagode.
Sabe como é né, no pagodão ninguém fica no zero a zero, e para um macho viril como eu então pagode é melhor que zona, faço a festa e não pago nada, a não ser as cervas geladinhas, pelo menos deveria ser assim né.
Depois de quase perder a virgindade decidi que “bebemorar” é melhor que comemorar. Liguei para um brother meio lesado e fomos para o PAGODÃO DO ROELA, um lugarzinho baixo nível, mas nem  me importo com isso. O que me importa é cerva barata e mulher fácil.
Logo de cara na fila do caixa veio uma prima, que olha o Tio Sadan deve ter dado aposentadoria para ela no Iraque e a mandou para assombrar aqui no Brasil. A mina tinha um tanque traseiro que olha meu só de olhar pensei: - “Oh meu São Jorge me lembra de parabenizar quem inventou o saco preto, para cobrir as imperfeições do rosto”.
Mano tipo assim a mina estava com uma camisa com os dizeres "Tudo que é bonito a gente pega pelo braço". Naquele caso só se pegasse ela pelo braço pra jogar embaixo de um rolo compressor. Para meu, a mina jogou uma nota de R$ 2,00 no chão e deu aquela empinada para pegar que nem precisei dar um passo pra frente para realizar o cutuque, ela mesma se jogo pra trás. Pensei comigo essa rabada foi boa, mas para encarar esse projétil de guerra eu tenho que me armar primeiro com umas cervas.
Peguei as minhas fichas caminhei até o balcão só analisando o abate, aquilo parecia mais um circo dos horrores que um salão de pagode. Foi ai que disse para meu amigo:
- Bebe ai que isso melhora. Não existe mulher feia, a gente que bebeu pouco. Ele riu e caminhou na frente.
No meio do salão tinha uma mina morena super vulgar, com um shortinho que parecia que ia explodir soltando aquela fartura para fora. Mano que decote era aquele. A mina estava quase sem nada cobrindo aqueles faróis ligados.
Confesso: minha mão é boba e lesada, no meio da muvuca, eu perdi o controle e quando vi minha mão tinha ido de encontro com bunda da mina, e a reação dela foi espontânea: lascou um tapão na cara do meu brother que caminhava na minha frente. Dava para ver a marca da mão dela na cara dele. Eu quase morri de rir dele, mas o cara ficou bravo apanhou da mina sem nem saber o porque.
Com jeitinho eu cheguei na mina e disse:
- Tipo assim meu tu tem uma mão pesada, mas tão delicada que seria capaz de usar ela para acariciar o meu corpo a noite toda! A prima riu e eu aproveitei e partir para o ataque, ficamos ali no maior papo e mano eu nem precisava conduzir minhas mãos no corpo dela, a mina era tão devassa que ela mesma fazia isso. Mas tipo assim meu, eu tinha levado um brother junto, e macho quando sai para caçar em dupla tem que arruma um abate para o brother também, depois de uns papinhos no ouvido da piriguete ela concordou em apresentar a coroa que estava com ela para meu mano.
Meia hora depois fomos para a casa da mina, no fuscão velho do brother. Meu a gente faz cada coisa para trocar o óleo, pois a mina ficava assim: 
- Benzinho, mas benzinho, ah meu benzinho... Minha vontade era dizer fica quietinha para eu tentar suportar você, entretanto ser grosso naquele momento ia estragar nossa festinha.
Chegando na casa do dragão, digo da coroa, eu fui para o quarto e meu amigo com a coroa se ajeitaram em um colchão na cozinha, e isso não era fetiche. A casa da projeto de despacho era menor que uma caixa de fósforos. Depois que já estava peladão a mina vira e fala sussurrando no meu ouvido:
- Tem que pagar antes, pois depois você vai querer sair batido. Neste momento aparece meu brother na porta sem camisa com a coroa peladona. Meu imagina o capeta, imaginou! A coroa pelada era pior que ele. O Mano virou e falou:
- Cara eu vou embora você vai ficar? Pois beijar o capeta é uma coisa agora pagar para o capeta é sacrilégio de mais né mano.
Foi ai que a piriguete afirmou: - Ou você paga ou vai ficar na vontade?  
Meu neste momento ela deu uma empinada nos peitões que eu cantei para mim mesmo: Te amo espanhola, te amo espanhola...
Final da história meu brother me convenceu a ir embora. E como diria qualquer filósofo bêbado: 
- Mais vale um canhão na cama com saco preto na cabeça que um avião sem grana para pagar o embarque.