Sábado de
carnaval e eu como bom folião para não dizer chapado, estou em ritmo de samba,
e tão cedo não quero saber mais de marchinha na minha vida mano. Cai em uma
cilada das bravas ontem em um baile ao ritmo dos meus avós.
Imagina
cheguei a pensar que tinha tirado a sorte grande, mas grande mesmo foi...
Depois de
algumas latinhas, e muitos copos eu estava chamando até urubu de meu louro, era
o único entre os amigos que só tinha chutado na trave. Entretanto sabe aqueles
momentos que você acredita em amor a primeira vista. Meu neste caso eu pagava a
prazo se fosse o caso.
No meio da multidão
surgiu uma sereia, ou seria a própria Afrodite em carne e osso. Na verdade ela
surgiu mesmo foi atrás de mim, pedindo licença para passar, mas de uma forma
bem sutil. Ela segurou na minha cintura e disse:
- O malandro
solitário pode-me da passagem.
Quando me virei, São Jorge o que era aquela mulher? Vou tentar descrever o impossível para você acreditar em mim: morena clarinha, cabelos negros jogado sobre os ombros escondendo com seu comprimento, os seios fartos que buscava se esconder em um decote super sensual, olhos verdes e lábios finos. Vestia-se como baiana ou sei lá Carmem Miranda. Era essa que usava a quitanda na cabeça eu acho!

Quando me virei, São Jorge o que era aquela mulher? Vou tentar descrever o impossível para você acreditar em mim: morena clarinha, cabelos negros jogado sobre os ombros escondendo com seu comprimento, os seios fartos que buscava se esconder em um decote super sensual, olhos verdes e lábios finos. Vestia-se como baiana ou sei lá Carmem Miranda. Era essa que usava a quitanda na cabeça eu acho!
Eu olhei
naqueles olhos e aproveitei o refrão da marchinha que rolava e disse:
- Mamãe, Mamãe
eu quero. Já imaginando que a cantada barata não fosse colar naquele avião, mas
fui surpreendido com a seguinte frase:
- Tem certeza
mesmo que quer?
Ah! Pensei São
Jorge, é hoje que eu descubro o que é viajar de primeira classe. Nunca, nunca
mesmo na minha vida tinha visto uma mulher bonita facinho, mas como é carnaval
tudo é possível.
Aproximei dela
e logo disse:
- Para começar
quero minha língua encontrando a sua, e a abracei por trás.
- Você é bem
objetivo para não dizer tarado.
- Não sou
tarado apenas quero experimentar o gosto de sua pêra? Foi ai que ela se virou
olhou nos meus olhos passou as mãos no meu peito.
- Ah será que
você vai gostar mesmo?
Ah! Meu você
nem imagina a cena parecia introdução de filme pornô.
- Estou
doidinho para ver o que a baiana tem?
Ela sorrindo
me disse: - Tem tudo que você procura e mais um pouco!
Neste momento
senti meu corpo sendo puxado para direção oposta, era um brother me arrastando.
Eu dei um empurrão nele e revoltado afirmei:
- Que
palhaçada é essa meu! Não viu que eu estava no clima com a mina?
- Você esta
muito bêbado mesmo cara, vai brigar com seu brother por causada daquilo?
- Ah você
então vai ficar bravinho porque eu peguei a princesa e você o dragão!
- Cara faz o
seguinte vai lá, mas antes de passar mais vergonha seja você mesmo e
avança o sinal depois a gente conversa.
- Olha a do
cara achando que vou levar um tapão da mina como sempre levo.
- Ok! Você
quem sabe!
Quando voltei
perguntei para mina que do nada tinha arrumado um pirulito e o lambia de uma
maneira que minha imaginação foi longe.
- Onde tínhamos
parado? Tornei a abraçá-la de costa.
- Você queria
saber o que a baiana tem!
Eu deslizei a mão
no corpo dela e perguntei: Posso?
Depois de uma
reboladinha, me perguntou: Não vai se arrepender?
- Ah só me
arrependo do que não faço? Deslizei a mão um pouco mais e minha reação foi espontânea.
Dei um empurrão na mina, ou melhor, no cara. Meu a baiana era um baiano que
mancada.