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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Em ordem de batalha: sua vida sempre em Guerra.


O homem é sempre será prisioneiro de seu caráter e seus valores mais escondidos. Ninguém é transparente a ponto de mostra sua verdadeira essência.
Não existe vergonha pior que sentir a alma desnuda, desprotegida e exposta a julgamento e ao preconceito.
Platão faz uma analogia em seu mito da caverna e afirmo nossa alma é como foi definida por ele. Foi criada para se esconder das pessoas, pois julgar e condenar é a opção mais fácil, você nunca opta por acolher e compreender.
O ser humano é uma caverna fria, úmida e escura. É nela (consciência) que constrói seus valores suas moralidades e imoralidades, constrói muros, cria castelos e confrontos consigo mesmo.
Será que fulano presta? Não sicrano presta menos ainda! Isso faz com que se crie personas e o ser passa torna-se escravo de si mesmo, mas essa escravidão ainda é menor que a vergonha de se ver desprotegido.
É como se você, tivesse desamparado jogado em meio a uma multidão que corre para todos os lados, gritando seus defeitos, julgando seus erros, condenando sua existência e a você nada mais cabe além de tentar gritar. Entretanto um nó em sua garganta o impede de realizar tal feito.
E aos poucos essa multidão vai se dispersando trocando os insultos pelo desprezo, pois acredita que os insultos não te abalaram, pois você foi frio e nem respondeu as pedradas que levava. Elas se ofendem com seu desprezo sem notar que você se tornou um zumbi, um boneco vivo sem alma, sem respeito próprio, sem virtudes, sem esperança e sem vida.
Ter sua alma desbravada é o mesmo que mergulhar de encontro ao Tártaro, lugar criado pelos Deus gregos para aprisionar os Titãs, monstros mitológicos.
Neste exato instante você nota que é igual ao Kraken e cria uma batalha épica entre seus mais de 100 braços, e esse braços existem são seus valores se degladiando com a razão que luta com o coração que já fraco se entrega à morte.
Aprenda uma coisa sair da caverna é assumir que você se tornará louco ou será morto pelos cruéis atos humanos não pensado ou friamente calculado. Então nunca tire sua armadura, pois a vida é e sempre será um campo de batalha. 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Esperança trancafiada


    A beleza verdadeira está impregnada na alma
    Sua essência pode fluir naturalmente ou ficar trancafiada
    Na verdade somos por natureza iguais a Pandora
    Por curiosidade abrimo-nos ao novo com medo de sofrer
    Assim liberamos algumas das nossas próprias pragas internas:
    a angustia que nos faz sentir incapaz de ver o mundo com suas cores vivas;
    a incompreensão que nos impede de acreditar em sentimentos recíprocos;
    a ira que nos carrega à lugares cheios de corpos e vazio de companhia;
    a intolerância criada pelo medo de enxergar no outro suas próprias necessidades;
    E algumas vezes até mesmo a inveja em descobrir que quem se arrisca pode ser feliz
    Como recipientes esquecemos que a curiosidade e ambição de Pandora a delimitou
    E a impediu de descobri que lá no fundo estava a esperança.
    Esperança de conquistar o equilíbrio pessoal!
    Esperança de crescer como pessoa capaz de compreender ao próximo!
    Esperança de reconhecer que julgar os erros alheios não nos faz grande!
    Esperança de poder abrir os limites de nossas muralhas invisíveis!
    Esperança de que amar é dom, é gratuidade é espontaneidade!
    Devemos emanar o bem para conquistar o direito de levantar a bandeira da felicidade.
    Ser feliz depende somente do tipo de essência que você emana.
    Deixe então que sua felicidade tenha o aroma dos Elíseos.
    Trancafie os odores do Tártaro que seu medo exala.
   O amor é bálsamo e pode lavar sua alma e abri portas, basta deixar se envolver sem medo de ser feliz