Mostrando postagens com marcador brisa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador brisa. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Meu espelho reflete o Aqueronte


Ó doce brisa leve que acaricia minha face em que curva se perdeu no horizonte?
Saiu para caminhar e se perdeu as margens do rio Aqueronte que reluzia as sombras!
Foste buscar o certo na incerteza do brilho angelical que não chega ao tártaro
Enganou-se nas ilusões reais de um mundo abstrato
Ó doce brisa que conduz o aroma das flores na primavera e carrega o pólen aos lugares mais fulminantes
Por que levaste minha sobriedade deixando o logos sem tradução ou interpretação?
Sem você o cair das noites são secos como os atos não pensados!
Sua ausência preenche o contorno de minha consciência desenhada pelas falsas verdades que ouvi e senti
Ó doce brisa que brinca com os gestos e ignora o verbo
Mostre-me os cálculos da felicidade somada e não vivenciada
Conduz junto de sua fragrância o desabrocha das rosas que nascem com espinhos para lembrar que a o belo e o pitoresco estão na mente de cada ser
Ó doce brisa que ultrapassa as falsas mentiras e aquece os corações solitários
Suplico caso encontre o meu “eu” perdido na sobriedade das razões insanas, lembre-se que crer é diferente de se socializar
Ó ventos tempestuosos que inundam minha jornada, esquecida pelas as fraquezas humana
Suscite em meu ser tornados de alegrias capazes de levar para o infinito a lama do rio Aqueronte que cobre meu ser.
     


sábado, 24 de outubro de 2009

O Vento

Sou como o vento inconstante sem morada
Veloz, passageiro e sem parada.
Ás vezes venho de formas diferentes
Seja como a brisa da noite que embala sonhos
Ou como a brisa do mar que toca com suavidade
Às vezes como tornados que passam e deixam marcas
Ou até mesmo como furacões que causam grandes estragos
É eu sou como o vento sem explicações
Sou predestinado a ser o tudo e o nada
E as chuvas são como minhas lágrimas
Quando sorrio te trago a garoa que encanta
Quando choro transbordo rios e inundo lares
O que faço é inconsciente
Porém meus atos sempre machucam
E minhas palavras nunca cicatrizam