Esses dias tenho refletido muito sobre minha
fé? Será que realmente sou um cristão? Não digo nem bom e nem ruim, digo apenas
cristão! Prefiro não falar em rótulos de bom e ruim, pois o mundo nos dá varias
vertentes e visões morais de coisas que muitas vezes são imorais.
Voltando ao conceito de cristão, lembro que
certa vez em um acampamento “Jovens Sarados” na Canção Nova Padre Roger fez um
comentário : - O Jovem vai para faculdade e
sofre lavagem cerebral deixa sua fé de lado para viver uma vida nova – abro parêntese
para dizer que o sacerdote não usou essas palavras.
Como todos sabem sou critico ao extremo.
Logicamente discordei do mesmo, pois nunca tinha abandonado minha amada igreja
nos quatros em que me dediquei a Faculdade de Comunicação Social. Hoje cursando
História me vejo testado diariamente, e não pela vida universitária que conduz
a barzinhos ou rodinhas de conversas liberais, das quais indiretamente o
sacerdote se referia. Vejo-me em cheque pelo conteúdo programático do curso,
carregado por ideologias subliminares impostas no discurso das aulas
ministradas.
Sei que para entender a história tenho que
entender todo o conceito de civilização, de economia e cultura e bla bla bla.
Porém algumas coisas doem aos ouvidos. Ouvir por exemplo, comentários que
confundem cultura com conhecimento, este é um “preconceito” sem tamanho, outro é
ver um homem que pode até ter deixado um legado significante para história da
humanidade ser quase comparado a Cristo.
Hum! Mas Cristo para esse ser era algo
inexistente, ou seja, o homem não precisa da religião e sim a religião precisa
do homem. Talvez Padre Roger estivesse certo, se eu não tivesse minha fé construída
e fortalecida eu seria mais um idiota que iria ficar assim: Nossa, mas a igreja
permitia escravos, ainda mais quando esses era negros como eu posso acreditar
em um Deus defendido por esse povo! Ah onde já se viu eles alienavam mesmo
quando nem existia a televisão e olha que faziam isso no primeiro mundo (opa
EUA é primeiro mundo e é protestante). Nossa viu o Papa renunciou porque não
aguentou a crise na luta pelo poder! Entre outras afirmações implícitas em
discursos que deveriam ser acadêmicos e não militantes.
A resposta que eu cheguei é a seguinte: SOU
CRISTÃO e não é porque a igreja me obriga (ah hoje ela já não obriga mais
ninguém), sou Cristão porque acredito no meu SALVADOR, Ele quem acalenta minhas
aflições. Ele vive no meu coração e não na minha mente, pois se fosse no
sistema neural algum infeliz afirmaria que: - Então ele faz parte da sua
imaginação e o que é imaginário é abstrato, ou seja, não existe!
Sou Cristão, Sou Católico, independe se a minha
religião já tenha errado ou que existam pessoas em funções que para alguns sejam
meramente administrativas. Não sou Deus para julgar e nem condenar ninguém,
assim como sou humano propício a erros aos ungidos pelo Senhor também são e têm
os mesmo direitos que eu. Caso contrario se eu não pensasse assim seria uma pessoa
de muitos Deuses (padres, bispos e cardeais) e não de um único Redentor, que se
fez, homem e morreu pelos meus pecados e pelos pecados que a humanidade ainda insiste em cometer o da incredulidade.