Já corrompi um mundo por receio de se fisgado pelas garras
da sedução
Quantas leitos busquei pelo simples ato de sentir
Palavras doces expressei pelo adorável prazer de possuir
Entre todos os grandes inimigos que conquistei os meus olhos
foram os que mas venceram as batalhas insinuantes
Travei guerras entre razão e coração
Venci batalhas sem prêmios criadas entre o prazer e
moralidade, mesmo sem saber de que lado eu estava
Trilhei caminhos por entre chamas queimando mais do que sendo
queimado
Escalei picos sem segurança logicas
Pulei de cabeça em cachoeiras de lagrimas
Naveguei em mares de suor
Momentos em vão vividos pela satisfação momentânea
Muitas vezes a língua expressada foi a corporal
Desejos trancafiados com um beijo verdadeiro de um abril que
selou um passado sem luz
Hoje já não corro, não seduzo, não sinto por sentir, não me
expresso em persuasão
Meus olhos podem até me trair, mas o motor que pulsa em minha
emoção mesmo sem razão ainda domina
E o tempo luta para aderir os cacos do pote
atirado aos céus quando me deparei com o sentimento verdadeiro de seus lábios
quentes.