Diz um velho ditado que: se Maomé não vai
à montanha, a montanha vai a Maomé. Às vezes é melhor ficar parado como uma
pilastra, e manter o controle.
Daí as pessoas falam: Quem não sofre, não
ama! O amor fortalece! E patati, patata, mas será mesmo que para ser feliz é
preciso sempre descuidar da defesa, abrir as portas e esperar que algo bom
entre.
Complicado, se fala que para ser feliz é
preciso arriscar, entretanto o homem, muitas vezes carente se consola com meia
dúzia de palavras bonitinhas, isto que antes era apenas um dom masculino, já é
usado como uma artimanha de sedução feminina. Mudou-se de caça para caçador.
A solidão é meu as passatempo, passa fome,
passa raiva, passa ciúmes, passa tudo, porém com ela se tem certezas e não
dúvidas, se conhece o território, é um campo minado rastreado e minuciosamente
decorado, ela não te abandona, não te dar as costa e muito menos acha que você
está fazendo drama.
São mais de trinta anos de experiências,
natais solitários, anos novos sempre parecidos com os velhos, uma vida de
rotina, controlada pela força e determinação em ser apenas feliz.
E essa felicidade onde encontrar, em camas
imundas de motéis, em lugares inusitados, que despertam a adrenalina. Sexo por
sexo, sexo sem sentimento, troca de energias sem canalização. Como acreditava
alguns filósofos a felicidade estar ligada ao ato sexual, e onde entrar o fazer
amor.
Amor se faz, ou conquista?
Dúvidas, de uma mente desinteressada,
abandonada no limbo dos pensamentos.
E amanhã, quem sabe, um raio cai e ilumine
minha mente e afaste de mim o prazer e me traga o amor. Ops nem sei se
quero isso não? Deixa acontecer naturalmente, ou quem sabe a solidão ainda seja
a melhor solução.
PS: Nem sei, se o que sei, é realmente o que
sei, e o que deveria saber!