sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A praia o camaleão e o cofre – A vida na calmaria.


Hoje tomo a liberdade de postar aqui, um trabalho da matéria de "Redação para Televisão", em que me foi pedi para descrever alguém da sala de aula, e então decidi falar sobre um AMIGO, que mesmo nas minhas crise de existência sempre esteve presente do meu lado nestes três anos de Faculdade

A lua, já está indo embora dando espaço para um céu alaranjado que anuncia a chegado de mais um dia, cheio de correria.

Neste momento eu fecho os olhos e tento me espelhar em um grande amigo e me vem à mente: uma praia deserta, onde as ondas começam a perder suas forças mostrando que a lua está se distanciando e que mais um dia que teria tudo para ser estressante será calmo.

Aos poucos, essa praia deserta vai perdendo espaço para uma multidão de pessoas que chega, onde um fala mais alto que o outro. São pessoas querendo brilhar mais que as outras, gerando um clima de hostilidade, e o melhor a fazer neste momento é torna-se um camaleão e esconder-se nas sombras. Não que essa seja a maneira, mais correta de viver a vida, entretanto, é a forma que ele sempre usa para caminhar sem criar embaraços ou estresses com as pessoas ao meu redor. Em horas como essa, é a única solução para se viver bem, ou seja, ser apenas um mero coadjuvante neste grande filme chamado vida.

De que adianta sair clamando ao mundo todo seu potencial, criando uma gigantesca cobrança, onde seus erros que poderiam passar despercebidos acabam se tornando os erros mais idiotas já cometidos. Isso porque quando se torna uma pessoa em evidência todos os seus passos são minuciosamente analisados.

O correto mesmo é ser como a esfinge, dotada de sabedoria e de enigmas, ou como um cofre que pode carregar tantos segredos, como valores.

São esses valores que fazem desta grande praia deserta, em que a brisa do mar sopra trazendo à paz e levando: o estresse e a necessidade de gritar que se existe.

Aqueles que vivem como camaleões estão completamente certos porque aprendem nas surdinas a tornarem-se grandes mestres. Porém, sabem que para chegar a esse patamar é preciso, às vezes, abrir o grande cofre da vida, e deixar que segredos vazem e que valores como amizade e generosidade entrem.

Quem me dera viver nessa calmaria que sobrevive essa grande pessoa.