Saiu para caminhar e se perdeu as margens do rio Aqueronte que reluzia as sombras!
Foste buscar o certo na incerteza do brilho
angelical que não chega ao tártaro
Enganou-se nas ilusões reais de um mundo
abstrato
Ó doce brisa que conduz o aroma das flores na primavera e carrega o pólen aos lugares mais fulminantes
Por que levaste minha sobriedade deixando o logos sem
tradução ou interpretação?
Sem você o cair das noites são secos como os atos não
pensados!
Sua ausência preenche o contorno de minha consciência
desenhada pelas falsas verdades que ouvi e senti
Ó doce brisa que brinca com os gestos e ignora o verbo
Mostre-me os cálculos da felicidade somada e não vivenciada
Conduz junto de sua fragrância o desabrocha das rosas que nascem
com espinhos para lembrar que a o belo e o pitoresco estão na mente de cada ser
Ó doce brisa que ultrapassa as falsas mentiras e aquece os
corações solitários
Suplico caso encontre o meu “eu” perdido na sobriedade das
razões insanas, lembre-se que crer é diferente de se socializar
Ó ventos tempestuosos que inundam minha jornada, esquecida
pelas as fraquezas humana
Suscite em meu ser tornados de alegrias capazes de levar para o infinito a lama do rio Aqueronte que cobre meu ser.
Suscite em meu ser tornados de alegrias capazes de levar para o infinito a lama do rio Aqueronte que cobre meu ser.