sábado, 24 de outubro de 2009

O Vento

Sou como o vento inconstante sem morada
Veloz, passageiro e sem parada.
Ás vezes venho de formas diferentes
Seja como a brisa da noite que embala sonhos
Ou como a brisa do mar que toca com suavidade
Às vezes como tornados que passam e deixam marcas
Ou até mesmo como furacões que causam grandes estragos
É eu sou como o vento sem explicações
Sou predestinado a ser o tudo e o nada
E as chuvas são como minhas lágrimas
Quando sorrio te trago a garoa que encanta
Quando choro transbordo rios e inundo lares
O que faço é inconsciente
Porém meus atos sempre machucam
E minhas palavras nunca cicatrizam