quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Relativo


Sabe aquele dia em que tudo é relativo, seu o céu está azul está ótimo, mas se estiver cinza também.

É neste estado de espirito que me encontro agora, o sono pede para o corpo ir deitar, mas a mente fala para eu ir malhar. Eu nem sei o que fazer?

Há dias que nem dá coragem de levantar da cama, para enfrentar a mesma rotina, estágio (que graças a Deus é um dos melhores momentos do dia), academia (quando a coragem deixa eu ir), aula que desculpem o termo mas já estou p... da vida (ninguem merece sair de casa cansado para ir a aula e ser enrolado) e voltar pra casa e me consumir pelo gigantesco vazio chamado internet.

A vida anda em uma relatividade extrema. Como lidar com esse problema? Alguém ai tem um manual que me explique a lidar comigo mesmo e com as outras pessoas?

O sábio Renato Russo já dizia “Eu não me perdi o Sândalo perfuma o machado que o feriu. Adeus, adeus, adeus meu grande amor. E tanto faz ...”. Esse tanto faz que é a alma do negócio, a chave da fechadura sem orifício. Como sair de um lugar onde não existe portas e nem muros? Como fugir das amarras criadas pelas linhas imaginárias do limite da razão.

Relativo, será que hoje eu almoço ou janto, corro ou caminho, durmo ou permaneço acordado feito um zumbi. A única certeza é que vou passar o dia em dúvidas, em busca de respostas fáceis de serem encontradas mas difíceis de serem compreendida, isso porque a verdade também é relativa.